as quais acreditamos sem saída.
Faz um tempo, diria anos ou seriam ânus, não sei...
Sinto-me assim, sem saída para a maioria dos meus problemas.
Sejam afetivos, emocionais ou financeiros, quanto ao último pensei em algumas soluções, quem sabe entrar de cabeça na vida publica e não digo prostituição, não de minha parte!
É isso mesmo, já pensei em política, mas logo vi que a melhor opção seria montar um puteiro e depois virar político, veja a situação em que nos encontramos, eles tocam o país como se fosse uma casa da luz vermelha, sempre acabamos nessa merdavilha!
Sou contrário a política, mas me preocupo com meu futuro e de meus familiares!
Tenho vergonha na cara e trabalho feito louco para manter minha família!
Tudo que mais quero é entender quem sou de verdade, está complicado,
amanhã completo trinta e quatro anos... seria bom receber como presente a noticia: “seus problemas acabaram, agora é hora de viver feliz e em paz”!
Neste exato momento eu acordo e vejo o mundo real, a fonte dos meus problemas têm nome e bem familiar por sinal:
LUIZ HENRIQUE DE MORAES
Pois é!
Sou meu maior problema,não tenho a menor idéia de como resolvê-lo.
Procurei ajuda, me dopo duas vezes ao dia, não quero pena ou compaixão, apenas tempo para encontrar as respostas.
Tempo!
Implacável inimigo que nos obriga a tomar decisões ou apenas flui sem controle nos dizendo:
“E agora criança, o que fará de sua vida, qual o caminho a seguir?
Vamos eu corro sem controle... não demore, pois passarei e você não percebera... corra criança”!
Cansei de correr contra o tempo!
Não sou derrotista, apenas um realista ou quem sabe fatalista...
Quer saber, lá no fundo sou um otimista, descobri a raiz de meus problemas, eu mesmo!
A divisão provocada por amar uma e querer deixar a outra tem tirado meu sono, sofro com as alterações de humor, como se fosse uma ressaca com ondas violentas.
Não pretendo ser um mar tranqüilo, minha vida seria monótona!
Quem sabe encontrando a resposta, minha vida se tornaria um dia de ondas perfeitas e mar cristalino... quem sabe!?
Acredito ter avançado alguns milímetros, achava que o problema estava nas pessoas a minha volta, quando descobri que o problema sou “eu” a luta tornou-se mais intensa, fica mais simples e fácil de encarar as coisas quando cremos que o problema está nas pessoas e não em nós mesmos.
Sou a raiz dos meus problemas e não as “anas”, “inas” ou “natas” da vida,
apenas eu e mais ninguém.
A pergunta é: e agora, o que fazer, qual caminho seguir, quem ou o que sou eu?
Estou cansado de ferir e magoar as pessoas e a mim mesmo, é hora de parar...
